16 de fevereiro de 2013


Pipiripau (DF) próximo de 50.000 mudas plantadas

O Programa Água Brasil atua em todas as regiões do país com projetos em bacias hidrográficas. E a atuação na bacia do Rio Pipiripau, localizada no Distrito Federal, merece um destaque. Já temos 48.300 mudas plantadas na região, sendo que a meta de 50.000 deve ser alcançada entre segunda e terça-feira da semana que vem. [...]

No interior de Goiás, “Patubatê” é “Patucatá”

No começo de fevereiro, mais uma vez o grupo Patubatê realizou, com grande sucesso de público, a oficina Patucatá, voltada à cooperativa dos catadores de materiais recicláveis de Pirenópolis – CATAPIRI e à comunidade local e turistas. O Bloco dos Artistas desceu as ruas de Pirenópolis na maior batucada em prol da coleta seletiva e [...]

Pirenópolis (GO) a todo vapor com o Água Brasil

Poder público, catadores de material reciclável e sociedade civil estão animados com os benefícios decorrentes das ações em defesa da coleta seletiva do programa Água Brasil em Pirenópolis. Um exemplo disso é a grande participação popular nas batucadas em parceria com o grupo Patubatê. A sensibilização e mobilização local aumenta ainda mais a expectativa em [...]

Inscrições abertas para 5 cursos gratuitos com o tema recursos hídricos

O Projeto “Água: conhecimento para gestão”, convênio entre a Agência Nacional de Águas, Fundação Parque Tecnológico Itaipu e Itaipu Binacional informa que há inscrições abertas para 5 cursos com vistas à gestão de recursos hídricos. Todos os cursos são gratuitos, realizados totalmente a distância (on line) ou semi-presenciais. Abaixo está a relação das capacitações, os [...]

Municípios da Região Central do Paraná buscam soluções para o lixo

Prefeitos e representantes de 23 municípios da região do Vale do Ivaí reuniram-se em Ivaiporã, juntamente com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, e equipe de técnicos , para tratarem da destinação dos resíduos sólidos. A ideia do Governo do Estado foi debater com os representantes dos municípios as diretrizes da [...]

Você conhece a Cartilha DRS do Banco do Brasil?

DRS – Desenvolvimento Regional Sustentável é uma estratégia negocial do Banco do Brasil que busca impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões onde o BB está presente, por meio da mobilização de agentes econômicos, sociais e políticos, para apoio a atividades produtivas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas, sempre observada e respeitada a diversidade cultural. [...]

Workshop para Analistas Técnicos Rurais

As áreas de Agronegócio e Unidade de Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil, em parceria com o WWF-Brasil no âmbito do Programa Água Brasil, desenvolveram ações de capacitação para os Analistas Técnicos Rurais (ATRs) do setor do Agronegócio com o objetivo de discutir questões ligadas à sustentabilidade e à efetividade de linhas de crédito oferecidas [...]

A escassez de água no interior do nordeste

O Diário do Nordeste publicou uma matéria especial sobre a falta de água em regiões do interior da região nordeste. O destaque é para as consequências negativas para o comércio, a agricultura, a sobrevivência e até o Carnaval. A nove dias da data, as autoridades locais tentam implementar soluções emergenciais. Atualmente, 20 municípios seguem em [...]

Chegamos a 40.000 mudas plantadas no Pipiripau (DF)

Nesta semana, em meio à visita de monitoramento das áreas de restauração florestal, foi confirmado que chegamos ao número de 40.000 mudas plantadas na bacia do Pipiripau. A visita de monitoramento foi realizada pelo Coordenador de Meio Ambiente da Emater/DF, Sumar Ganem, e por Vinicius Pereira, técnico do WWF-Brasil e a previsão de plantio até [...]

Publicação online discute cuidado ambiental

A Fundação Banco do Brasil divulgou no dia 22/01, em seu site, a Cartilha Cuidado Ambiental, que tem como objetivo instigar a discussão de temas ambientais com a sociedade, a comunidade acadêmica e entidades do terceiro setor. O texto, que possui 23 páginas em linguagem direta e objetiva, foi produzido por um grupo de trabalho [...]

6 de fevereiro de 2013

Energia eolica - Aerogenerador

Como funciona a energia eólica - parte 1

Uma lição sobre energia solar

Esperança de 'energia limpa' nos EUA


Educar para um futuro sustentável

© UNESCO/D. Willetts
Uma sociedade verde é uma sociedade educada em todas as suas dimensões. Investir em educação é fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza, a equidade e a inclusão. A educação detém a chave para a produtividade e para o crescimento sustentável, além de melhorar os níveis de saúde e de nutrição, de renda e de meios de subsistência, criando uma condição ideal para o alcance de todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e as metas do Compromisso da Educação para Todos (EPT). Nenhum país jamais elevou seu nível de desenvolvimento humano sem constante investimento em educação.
Um segundo fator crucial é a qualidade da educação. Somente anos de escolaridade não são garantia de que os alunos vão receber uma educação relevante para suas vidas e carreiras. A qualidade, ou seja, a combinação do conteúdo da educação fornecida com a excelência dos professores, com as realizações reais e com o sucesso acadêmico dos estudantes, é tão importante quanto a quantidade. Há um ciclo de feedback positivo entre a educação e a inovação como um propulsor de crescimento sustentável em uma economia verde, na qual a inovação, as competências verdes e a capacidade de lidar com a mudança serão condutores significativos de cada setor econômico. Portanto, a educação é um bom investimento, e a educação de qualidade é  um investimento inteligente para a construção de sociedades inclusivas e sustentáveis.
A educação para o desenvolvimento sustentável (EDS) é uma dimensão particularmente importante da educação de qualidade. Ela fornece às pessoas de todos os níveis educacionais – especialmente aos jovens – as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para transmitir valores indispensáveis para o comportamento e para práticas que conduzem ao desenvolvimento sustentável, bem como para as sociedades multiculturais e multiétnicas que aspiram à cidadania democrática. É fundamental preparar jovens para conseguirem empregos verdes, para se adaptarem a um ambiente físico mutável e para transformarem padrões de produção e de consumo insustentáveis. A EDS deve ser fortalecida e promovida em todos os níveis e em todos os contextos educativos ao longo da vida. Isso exige a integração da educação para o desenvolvimento sustentável nas políticas educacionais e nas práticas nacionais relevantes de educação; demanda o desenvolvimento de mecanismos eficazes para vincular os objetivos do aumento do mercado de trabalho verde a programas educativos, especialmente por meio da educação técnica e profissional e do treinamento vocacional; e exige a reforma formal e não formal dos sistemas educacionais, a fim de preparar homens e mulheres jovens para o mercado de trabalho verde e retreinar a força de trabalhado existente.

Gestão sustentável da água doce

© UNESCO/James Watt - Seapics
Assegurar o acesso à água potável de qualidade para todos (ODM 7) e gerenciar esses recursos de maneira inteligente são uma prioridade na agenda do desenvolvimento sustentável, e têm um efeito multiplicador no alcance de todos os outros objetivos da Educação para Todos (EPT) e dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Expandir os serviços de água potável de qualidade e de saneamento diminuiria drasticamente a perda de vidas por doenças relacionadas com a água e aliviaria a escassez de recursos nos países em desenvolvimento. Elevar o suprimento de água e de saneamento também pode aumentar o nível da educação, permitindo que mais meninas compareçam à escola ao invés de passarem horas a cada dia coletando água, o que enfatiza a forte ligação entre educação e saúde relacionadas aos ODM. Isso também economizaria milhões de dias de trabalho, pois a perda econômica geral devida à falta de acesso à água potável de qualidade e ao saneamento básico, somente na África, é estimada em US$ 28,4 bilhões por ano, ou cerca de 5% do PIB. Para tratar essa questão, será necessário fortalecer a educação, o treinamento, a capacitação e os esforços de conscientização a respeito da gestão sustentável de recursos de água doce. Exigirá também a ampliação da base de conhecimentos necessários para processos bem-informados de tomada de decisões quanto ao gerenciamento e ao consumo de recursos hídricos, bem como o desenvolvimento de políticas de sustentabilidade, que tratam dos riscos globais de maneira integrada e coordenada, incluindo aqueles relacionados à água.

Conscientização sobre as prioridades das políticas verdes

Protestors at COP-16 in Cancun, photographed by an Inter Press Service journalist
A mídia bem informada e profissional constitui uma plataforma essencial para o debate, a discussão e o compartilhamento de conhecimentos; facilita a governança e a conscientização sobre as responsabilidades de cada um; conscientiza a sociedade sobre questões e molda as políticas governamentais e a opinião pública em favor de sociedades e economias, verdes e sustentáveis. Fortalecer a capacidade institucional e profissional da mídia, bem como assegurar a segurança e a proteção contra pressões comerciais e perigos que ameaçam as vidas de seus profissionais, são fatores essenciais para que sejam realizadas reportagens jornalísticas investigativas, e para que elas conscientizem de modo consistente e envolvam o público nas questões sobre sustentabilidade. Nesse sentido, as TICs e, em particular, a tecnologia de banda larga, têm um enorme potencial.

Preparação para enfrentar desastres e situações de pós-crise

Tsunami, Japan, 2011 © Mainichi Shinbun
A frequência dos desastres naturais tem aumentado cerca de cinco vezes desde os anos de 1970. Esse aumento pode ser parcialmente atribuído à mudança climática, ao desenvolvimento não sustentável e aos fatores extremos do clima. À medida que o tempo passa, maiores populações estão em risco, sobretudo em países desenvolvidos. A escassez de recursos naturais e as situações de dificuldade para viver, decorrentes desses desastres, podem levar a conflitos.  
Os conflitos enfraquecem as perspectivas para impulsionar o crescimento sustentável da economia, reduzindo a pobreza e atingindo os Objetivos de Desenvolvimento Acordados Internacionalmente (IADGs). O desenvolvimento sustentável não pode ser alcançado sem a paz. Assim, a prioridade deve ser dada para a promoção da cultura de paz e da não violência, bem como para a defesa do entendimento mútuo. Isso envolve a educação, a cooperação científica, a ênfase no papel da diversidade cultural, do diálogo intercultural e da preservação do patrimônio em todas as suas formas, além do foco no papel da mídia. Isso também envolve as atividades para lidar com serviços desorganizados ou disfuncionais nas áreas de educação, cultura ou mídia, em situações de pós-conflito ou de pós-desastre. Quando se está apoiando processos de recuperação e de reconstrução pós-conflito, atenção especial deve ser dada às causas do conflito e ao estímulo de esforços para o diálogo nacional e para a reconciliação, para assim mitigar o risco de que o conflito seja reativado. Maior apoio também é necessário na prevenção e na preparação para desastres, incluindo sistemas de alerta e de previsão, disseminação de medidas de mitigação e de informações adequadas, de educação e de conscientização pública.

Conservar a biodiversidade é vida

Corn Biodversity © B. Kastner
A biodiversidade é crucial para a redução da pobreza e para a promoção do desenvolvimento sustentável, com vistas à provisão de produtos básicos e de serviços ecossistêmicos. Mais de 1,3 bilhão de pessoas dependem da biodiversidade e de serviços e produtos ecossistêmicos básicos para sua subsistência. As Reservas da Biosfera da UNESCO são lugares ideais para se testar e demonstrar abordagens inovadoras de desenvolvimento sustentável, que reconciliam a conservação da diversidade biológica e cultural com o desenvolvimento socioeconômico. Elas também contribuem para a transição em direção à economia verde, por meio de experimentos com opções de desenvolvimento verde, construídos também com base no conhecimento autóctone para o desenvolvimento sustentável. Exemplos desses experimentos são o turismo sustentável e o treinamento para empregos verdes. O valor econômico da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos deve ser considerado nas políticas e nas abordagens da economia verde.